Paulo Ardes Gomes Cerqueira, 42, estava com mandado de prisão expedido. Paulo está no MRC há mais de 05 anos, onde atuou em várias frentes na região de Feira de Santana. Há 01 ano, ele que tem familiares em Itapebi, se estabeleceu no município e deu início a várias invasões em áreas urbanas e na zona rural próxima à cidade, dessas, duas pertencem à Veracel Celulose: a Fazenda Candial e outra, onde havia o acampamento da empresa. Ele ainda invadiu a serraria Mata o Véio (desativada) e o Laticínio da Nestlé, (desativado), no centro da cidade.
A delegada Teronite Bezerra, de Belmonte, há cerca de um mês havia recebido denúncia de ele estava tentando extorquir os fazendeiros da região de Barrolândia, com base nessas denúncias a delegada abriu Inquérito, que culminou no pedido de prisão, pelo juiz de Belmonte.
Desta vez, o líder do Movimento se deu mal. Não sabia ele, que os fazendeiros já haviam se organizado para efetuar a prisão de Paulo
Ontem mesmo, o coordenador foi transferido para a Cadeia de Eunápolis, por questão de segurança.
A reportagem do WWW.agazetabahia, foi até a Delegacia em Eunápolis, conversou com coordenador da Polícia Civil, Evy Paternostro, ele disse que o líder do MRC esteve envolvido em extorsões contra fazendeiros no município de Belmonte. Existem indícios de que ele entregou um comprovante bancário para um determinado fazendeiro efetuar um pagamento na ordem de R$ 20 mil. De posse desse depósito, ficou configurado o crime de extorsão. Paulo nega que tenha tentado extorquir o fazendeiro. Disse que tudo não passou de uma armação. “Eu nunca estive com esses fazendeiros. Eu tinha interesse em comprar um pedaço de uma das fazendas”, completou o coordenador do MRC, que há mês já tinha arregimentado com uma parceira de nome Bal, cerca de 300 pessoas de Barrolândia e adjacências para as novas invasões na região.