O Brasil precisa ser passado a limpo. É um negócio dos diabos, os valores pagos aos desembargadores na Bahia. Um estado praticamente falido, com uma pobreza extrema em todos os cantos e grotões.
Conforme materia, do site metro1, um evantamento feito junto ao sistema de transparência do TJ revela que todos os desembargadores da corte que estão hoje na ativa recebem acima do teto constitucional, valor máximo definido por lei para a remuneração mensal dos servidores públicos - o equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente fixado em cerca de R$ 44 mil.
Considerando apenas a folha salarial de outubro, nove dos 65 magistrados que integram pleno do TJ e estavam em atividade no mês passado ganharam mais que triplo do teto.
A lista inclui José Alfredo Cerqueira e Pilar Célia Tobio de Castro (R$ 164 mil); João Bosco de Oliveira Seixas (R$ 162 mil); Roberto Frank (R$ 156 mil); a presidente do tribunal, Cynthia Maria Pina Resende (R$ 153 mil); Julio Cezar Lemos Travessa (R$ 150 mil); Abelardo Paulo da Motta Neto (R$ 149 mil); Paulo Alberto Nunes Chenaud (R$ 149 mil); e Maurício Kertzman (R$ 145 mil).
No restante da lista, os demais 56 desembargadores receberam de R$ 48 mil a R$ 79 mil. Os valores se referem somente aos rendimentos líquidos, já excluídos os dois descontos de praxe - contribuição previdenciária e Imposto de Renda -, e não incluem as diárias repassadas por trabalhos realizados fora de Salvador ou por viagens de caráter institucional.