As impiedosas mãos dos políticos sobre a região do extremo sul da Bahia empurra esta sociedade para um abismo colossal onde fatos extremamente desumanos estão acontecendo. Os crimes estão tomando conta de todos os espaços, dominando uma fatia da sociedade, iludindo os meninos que morrem antes de completar dezoito anos.
A sociedade está amorfa, enganada, atrofiada pela ilusória falação dos governadores, que arrebanham autoridades municipais como ovelhas, que a tudo batem palmas, enquanto a população definha sem qualidade de vida, amargando dias de crimes. Vejam o quadro obscuro que estamos observando no cotidiano de nossos dias.
Os roubos se espalham por toda região. Roubam-se fazenda, levando milhares de cabeças de animais. As nossas estradas matam mais que qualquer outra rodovia em todo Brasil. Uma BR 101 totalmente fora dos padrões modernos.
Prefeitos de pires nas mãos sobrevivendo às duras penas, alguns honestos, outros, se enveredando pelo caminho da roubalheira sem fim, deixando para trás municípios arrasados e uma população totalmente desamparada.
O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner perpetuou-se por oito longos anos no poder, mas foi incapaz de fazer um grande investimento para esta região enganando a todos com coisas miúdas, com ônibus do Governo Federal, o “Luz Para Todos”, o famigerado “Minha Casa Minha Vida” e outras migalhas inconclusas.
O novo governador não tem nenhum compromisso com o Extremo Sul da Bahia, e nunca vai ter com essa gente. Os deputados estão comprometidos até o pescoço e, jamais ditarão regras, serão apenas fantoches balançando as cabeças. Rui Costa governará a Bahia com mão de ferro, sem oposição alguma, apenas alguns gatos pingados na Assembleia serão capazes de levantar as vozes. O estado democrático será maculado no Parlamento da Bahia.
Nossas estradas são as piores do Estado. Nossas escolas estão apedrejadas e sem manutenção. Os órgãos públicos estão falidos, e serão desativados sem serventia alguma.
Não há outro caminho capaz de erguer o Sul e Extremo Sul, a não ser dividir a Bahia, para que essas regiões possam se desenvolver, deixando de ser apenas o apêndice pobre, na visão dos governadores e baianos da capital.
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