O empresário Ademário Gaspar Filho, morador na cidade de Eunápolis, há vários anos, sócio proprietário da empresa Cavepel, uma das primeiras concessionárias Volks instalada no sul e extremo sul da Bahia, está denunciando na Justiça o empresário Fernando Firmino de Moraes, dono da Comercial Bahiano de Alimentos Ltda, figurando, Cambuí Supermercado com sede em Porto Seguro, entendendo que Fernando conseguiu obter através de uma escritura ilícita, a posse do imóvel do qual é sócio, localizado na antiga sede da Cavepel, situada na Rua Demétrio Couto Guerrieri, na cidade de Eunápolis, uma área nobre, medindo 2.904 m² pertencente ao espólio da família de Ademário Gaspar (pai), ainda em inventário.
Conforme denúncia protocolada junto ao presidente da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, no dia 14 de fevereiro de 2012, o empresário Ademário Gaspar Filho, através do seu advogado Leôncio Ramos Bispo, requer providências no sentido de prosseguir com as investigações e nas averiguações de imputar responsabilidade à tabeliã que lavrou a escritura, esperando também que a Corregedoria declare nulo, o ato do registro do documento. Diz ainda no requerimento feito à Corregedoria, que Fernando Firmino de Morais praticou crime, esbulho na própria escritura ilícita e que de posse dela, busca criar problemas, e já deu início à construção onde será erguido um grande supermercado.
O Advogado de Ademário Gaspar Filho, reafirma que as cotas societárias da empresa Cavepel Veículos Ltda., estão em inventário, no percentual de 35% que pertencia ao falecido Ademário Gaspar (pai), essas cotas representam o patrimônio da empresa, e que para vendê-las é necessário a autorização do juiz do inventário que tramita em Salvador na 3ª Vara da Família e Sucessões. “Ademário Filho, entende que ser ilegal a escritura, posto que não assinou a mesma, e nada recebeu de pagamento. Nós já propomos a ação de declaração de nulidade da mesma, mas mesmo assim, o prédio foi jogado abaixo e as obras continuam sendo tocadas a todo vapor” disse o advogado Leôncio Ramos.
Disse ainda, que a decisão está sob análises do Tribunal de Justiça da Bahia, em recurso, que está por se posicionar a cerca do assunto. O prejuízo dos herdeiros é evidente, pois perderam o patrimônio, o qual foi destruído, e a empresa compradora haverá de ressarcir integralmente os prejuízos.
Além das ações propostas por Ademário Gaspar Filho, eis que outro herdeiro, de nome Daniel Caires Pinheiro Gaspar, também já ajuizou outras ações através do advogado Mário Júnior, pedindo a anulação da escritura, uma vez que não foi procurado, não assinou e nem recebeu qualquer quantia por parte de Fernando Firmino.