Na manhã desta quinta-feira (04/07), por volta das 9h50min, equipes da Força Nacional de Segurança Pública realizavam patrulhamento de rotina nas imediações da Aldeia Indígena Barra Velha, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, quando abordaram uma caminhonete Toyota Hilux, de cor branca, com cinco ocupantes.
Durante a busca veicular e pessoal, os agentes localizaram e apreenderam duas pistolas calibre 9mm e um revólver calibre .38, todas da marca Taurus, além de diversas munições. Uma das armas estava na cintura do condutor do veículo, enquanto as demais estavam em posse dos passageiros que ocupavam o banco traseiro.
Diante dos fatos, os cinco ocupantes do veículo foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Contudo, ao iniciarem o deslocamento com os presos rumo ao município de Itabela (BA), os policiais da Força Nacional foram interceptados e cercados por aproximadamente dez veículos e vários indígenas nas proximidades da região de Eunápolis.
Os indivíduos exigiram a liberação imediata dos presos, ameaçando os agentes de segurança com grave violência caso não obedecessem à ordem. Diante da ameaça iminente e da desvantagem numérica, os policiais da Força Nacional foram obrigados a entregar os presos ao grupo, mas mantiveram sob sua custódia as armas e munições apreendidas.
Conforme fontes do Informe Baiano, alguns criminosos estavam armados com fuzis. A situação exigiu reforço imediato. Viaturas da Força Nacional e da Polícia Militar da Bahia que atuavam em Porto Seguro foram deslocadas para a área do conflito, garantindo o resgate seguro dos policiais. As viaturas foram encontradas e escoltadas até a Delegacia da Polícia Federal em Porto Seguro.
As armas e munições foram apresentada e apreendidas e os fatos comunicados formalmente ao Delegado da Polícia Federal. A Polícia Federal dará prosseguimento às investigações, especialmente quanto à atuação do grupo que promoveu o resgate forçado dos presos. A Força Nacional de Segurança Pública reitera seu compromisso com o combate ao crime e a preservação da ordem pública, atuando com respeito às comunidades locais e em cooperação com os órgãos federais e estaduais.
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