O Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) abriu um processo administrativo disciplinar contra os três juízes investigados na Operação Liga da Justiça, nesta quarta-feira (19), em uma sessão sigilosa. Os juízes Fernando Machado Paropat, Rogério Barbosa de Sousa e Silva e André Marcelo Strogenski se tornaram alvos de uma sindicância da Corregedoria Geral de Justiça do TJBA após a deflagração da Operação Liga da Justiça, em agosto de 2024, em Porto Seguro, no sul do estado. Os indicativos são de que os magistrados, em conluio com outros agentes públicos, se tornaram “sócios” em um esquema que envolve grilagem de terras e agiotagem, algo até então, nunca relatado no Brasil.
Informações obtidas pelo BNews revelam que os “sócios” serão investigados administrativamente por grilagem, agiotagem, improbidade administrativa, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, crimes contra a ordem tributária, ocultação de bens, além de não apresentarem uma conduta compatível com a magistratura e lesar a imagem do tribunal.