Bahia, 24 de Fevereiro de 2025
Por: Por Mateus e agazetabahia
23/02/2025 - 01:35:06

O presidente da Agronex denunciou que, no extremo sul da Bahia, há uma verdadeira milícia armada se declarando indígena, cometendo crimes, exibindo armas pesadas, montando acampamentos e invadindo fazendas utilizando fuzis. Praticamente todo tipo de barbaridade está sendo cometido, incluindo ameaças de incendiar propriedades agrícolas.

Esses criminosos continuam soltos, mesmo após serem flagrados ateando fogo em plantações de eucalipto. Integrantes dessas milícias respondem por assassinatos e utilizam carros oficiais da Funai para realizar invasões.

A situação é grave. O presidente da Agronex questiona: esses criminosos vão continuar aterrorizando a Bahia? Por que ainda estão soltos? É preciso dar um basta nessa situação. Por que a Justiça não prende esses criminosos? O extremo sul já não suporta mais essa violência.

O presidente da Agronex, Associação dos Agricultores do Extremo Sul da Bahia, também visitou aldeias entre Santa Cruz Cabrália e Caraíva no município de Porto Seguro.

Em suas filmagens, Mateus Bonfim fez um relato gravíssimo, com imagens de drones e fotografias das aldeias Pataxó e Xandó, e o que viu foi avassalador. Essas localidades se transformaram em verdadeiras áreas degradadas, ocupadas por loteamentos, bares, casas, hotéis, restaurantes e grandes mansões. Nada ali parece uma aldeia. "Essas áreas não podem ser vendidas, pois pertencem ao Estado", disse .

Diante desse quadro, o presidente da Agronex questiona: onde estão o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Funai, que não perceberam o que está acontecendo? Por que não prendem os índios e falsos índios que transformaram essas aldeias em grandes loteamentos e venderam essas terras, em vez de preservá-las?

Terrenos estão sendo invadidos aos olhos das autoridades. O presidente destacou que, no Brasil, as propriedades rurais são monitoradas pelo governo e que os produtores rurais cumprem rigorosos critérios para sua manutenção.

"O extremo sul da Bahia pede socorro. Chega de omissão por parte do Estado!", questionou.

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