Bahia, 03 de Fevereiro de 2025
Por: Divulgação
03/02/2025 - 06:52:15

O diretor de relações institucionais e ex-presidente do Sindicomércio, de Eunápolis, participou no último dia 28, da primeira reunião da Fecomércio, na capital do estado, onde foram apresentadas as perspectivas econômicas para 2025 e impactos da Reforma da Tributária

Como já é tradição no calendário empresarial baiano, a Fecomércio BA, em parceria com a CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, reuniu diretores, empresários, representantes do poder público e a imprensa para apresentar as Perspectivas Econômicas para o ano que se inicia, tendo como contraponto os reflexos da Reforma Tributária recém aprovada no País. A apresentação ocorreu no Espaço Mário Cravo da Casa do Comércio, contando também com a presença de membros das 10 câmaras setoriais mantidas pela Federação.

O presidente Kelsor Fernandes abriu a apresentação, destacando que este é um momento de aprendizado ofertado aos empresários. “Trazemos economistas da CNC e da nossa Federação, além de nosso especialista em direito tributário, para fazerem esse panorama econômico, com muitos dados, que estão à disposição no site da Fecomércio. 
 O gerente economista da CNC, Felipe Tavares, apresentou dados macroeconômicos e análises de vários aspectos conjunturais. “Hoje abordamos os principais pontos do País como desafio fiscal, juros, inflação, câmbio. A Bahia é um estado competitivo, porém tem questões sociais delicadas, como o número extremo de beneficiários de programas sociais em detrimento do número de pessoas formalmente empregadas”, salientou o especialista, parabenizando a Fecomércio BA pela mobilização empresarial para discutir problemas e possíveis soluções às questões que afetam o setor produtivo.

Turismo – O consultor econômico da Fecomércio BA, Guilherme Dietze, fez uma exposição otimista sobre o cenário econômico da Bahia, com destaque para a análise inédito do turismo baiano. O turismo obteve uma receita recorde em 2024, de R$ 7,1 bilhões, num aumento de 12,7% comparado a 2023.

“Nossa economia segue muito bem, mas está “inflada e artificial” temos riscos pela frente, como alta de juros e inflação, ou seja, mantemos um estado de turbulência que não é novidade no nosso País, mas seguimos com otimismo, advertindo os empresários para estar sempre alertas, ajustando as velas”, comentou Guilherme ao final das apresentações.

Com a experiência de quem atua no Grupo de Trabalho da CNC que discute a Reforma Tributária, o coordenador da CAT – Câmara de Assuntos Tributários da Fecomércio BA, Sergio Couto, destacou que “o empresário do comércio e serviços deve ficar atento aos impactos que a Reforma Tributária, que começa a vigorar em 2026, terá na apuração do custo tributário e na fixação de preços de produtos e serviços”.

“Hoje tivemos a apresentação de cenários econômicos distintos e complementares, trazendo informações macroeconômicas  específicas da Bahia, com destaque para o crescimento do turismo baiano”, resumiu Couto sobre o conteúdo apresentado.

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