A reportagem do agazetabahia percorreu alguns pontos do comércio de Eunápolis, na terça-feira, 14, depois de receber por parte de alguns empresários e profissionais liberais, reclamações sobre o esvaziamento das lojas e empresas diversas, na primeira semana de janeiro. De fato, o esvaziamento existia. Era visível, lojas tradicionais, com pouco movimento, e sem clientes. Até a data de hoje, 20 de janeiro, as expectativas são as mesmas, e o cenário é nada animadora para os lojistas em geral. O pior, é a falta de esperança no reaquecimento do mercado.
A reportagem ouviu vendedores de redes de lojas de móveis e eletrônicos, naquela terça-feira. A choradeira geral. Hoje, ainda continuam preocupados em baterem as metas este mês.
Vendedores ambulantes também reclamam do comércio parado.
As agências bancárias como Bradesco, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal continuam vazias. Pouco movimento nos caixas eletrônicos.
O mês de janeiro de 2025, parece que vai ficar na história, e deverá figurar entre o mais fraco dos últimos anos.
Exercendo grande influência sobre a economia local, principal fonte geradora de emprego, a Prefeitura de Eunápolis, passa por grande crise, fruto da administração pública anterior focada no ilusionismo, concentrada que foi, em mãos de agentes públicos despreparados, vaidosos e surreais.
Por falta de preparo e planejamento, as finanças públicas foram mal aplicadas, culminando com as demissões em massa de servidores, iniciadas no mês de outubro.
O que observamos hoje, é fruto de vários fatores, a nível municipal, estadual e federal.
Não houve planejamento na gestão passada. Coisa tosca, centrada apenas nas insistentes lives da gestora e postagens alheias aos interesses da população.
O momento agora, é delicado! A situação em que vive o comércio é preocupante.
Setores da sociedade, e as entidades representativas precisam refletir sobre o agora e o futuro.
É preciso conversar com a gestão que se inicia. Criar laços em prol do crescimento de Eunápolis. Isso, é inevitável!
O Governo do Estado deve sair do palanque. Precisa chegar com vontade. Chegar com aportes imediatos.
O governador Jerônimo Rodrigues deve repensar Eunápolis. Não colocar Eunápolis no pacote com Guaratinga e outros pequenos municípios. Tem esse dever de trazer projetos grandiosos e investimentos, imediatamente.
Poucas vezes ele esteve por aqui. Parece nutrir um ódio infernal por Eunápolis. Uma apartação sem precedentes.
A gestora passada, também, não fez por onde. Não desceu do palanque. As obras não chegaram e nem tão pouco o Governo do Estado fez questão de uma aproximação que interessasse a todos. A politicagem predominou. Isso foi fatal!