Bahia, 13 de Janeiro de 2025
Por: A Gazeta Bahia
12/01/2025 - 08:19:42

Não é de hoje e nem de ontem que alguns médicos brincam de fazer atendimento no Hospital Regional de Eunápolis.
Esses profissionais começam atendendo os pacientes sem ao menos auscultar aqueles e aquelas que ali se dirigem passando maus momentos.

Depois de verem as fichas dos pacientes, com base nas informações contidas, prescrevem as receitas, encaminhando-os para a ala de medicação para receberem os conhecidos e velhos  medicamentos.
Nesse viés, sem ao menos conversar direito com os doentes, terminam seus atendimentos de forma fria, desumana, rápida, sem empatia e até deselegante. 

Esse tipo de atendimento faz parte da história da unidade. É coisa antiga!
Um paciente denunciou que foi à unidade para buscar atendimento, já que sua pressão arterial estava bastante alta. Como na triagem relatou que tinha sentido dores de cabeça, o médico, sem observar direito a ficha, receitou uma injeção para dores.  Ao invés de tratar da pressão alta do doente, receitou o remédio de qualquer maneira. Não se atentou ao fato.
Erros como esse, e outros, são diários, e fazem parte dos atendimentos do Hospital Regional de Eunápolis.
Essas práticas, aliadas a outras formas desumanas de atendimentos, sempre foi predominante na unidade hospitalar.
O pior ainda, são os hábitos antigos por parte das equipes de enfermagem e outros profissionais.

Com raras excessões, existem profissionais médicos e da área da enfermagem que prestam bons atendimentos. Isso é óbvio!. Não podemos generalizar. Na grande parte dos atendimentos, os pacientes voltam para seus lares dopados de medicamentos, mas a doença, muitas vezes não é curada.
É preciso barrar esses serviços médicos desumanos por parte de muitos que ali trabalham fazendo bicos, sendo a maioria, donos de consultórios particulares.
O Ministério Público Público  deve sim, entrar nessa questão, e com urgência. Punir e banir do serviço público de saúde, esses profissionais.

Muita gente já ouviu falar em atendimento humanizado. Caso ainda não saiba do que se trata, é importante ter conhecimento sobre esse modo de cuidado que faz toda a diferença na hora da avaliação, diagnóstico e tratamento do paciente.

Fato é que a maioria das pessoas já vivenciou o seguinte episódio: marcar uma consulta ou ir à emergência, chegar na sala do médico e ser atendido em apenas cinco minutos, como se ele não desse a devida importância a cada paciente — o que pode acontecer por diversos motivos, como falta de tempo e de empatia.

No entanto, não importa a causa, isso é altamente prejudicial para o quadro clínico de quem está sendo atendido. Por isso, o atendimento humanizado surge para solucionar esse problema.

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