A prefeita de Eunápolis Cordélia Torres vive neste dia 31 de dezembro, seus últimos momentos à frente da Prefeitura.

Deixa o Gabinete esvaziando as gavetas, e largando para trás a sua águia de asas abertas, símbolo de um sonho de ressurgimento, que infelizmente não se concretizou. Um projeto ilusionista que causou a maior decepção da história política de Eunápolis.

A prefeita Cordélia Torres não foi capaz de administrar com sua própria capacidade. Deixou ser quiada pela incompetência do seu marido, que mais de vinte anos depois, mostra que não pôde gerir uma administração pública. Seu marido engessou a administração com ideias ultrapassadas e sem planejamento.

Como diz o ditado: enfiou os pés pelas mãos.

A prefeita Cordélia Torres deixa seu mandato em meio à uma das maiores crises da administração pública regional. Esvazia as gavetas, sem nenhuma simpatia popular, alcançando uma das maiores rejeições entre os gestores dos municípios da Bahia.

Passou duros momentos sob as pressões de um afastamento, sofreu derrotas através da Justiça, que culminaram com o engavetamento de projetos como o Concurso Público e a privatização da água.
Viu seu secretariado abandonando seus cargos por medo, e por não acreditar no Governo.

Deixa para trás, uma cidade sem as luzes natalinas, e centenas de servidores jogados no olho da rua. Além de construir enorme antipatia no segmento feminino do município.

Cordélia Torres se despede de maneira que não deixará saudades. Sairá marcada pelo grande descrédito. E possivelmente, não retornará à vida pública.