O Brasil inteiro se comoveu com a imagem de um policial militar jogando uma pessoa do alto de uma ponte, um homem de 25 anos em uma comunidade da grande São Paulo. O caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira, 03.
O fato levou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo a afastar das ruas 13 PMs.
Muito bem! Vamos nos pautar sobre esse e diversas outras situações que têm nos levado a níveis extremos de indignações, medo, encurralamentos, grades nas portas, porões residenciais, troca de tiros entre bandidos e facções, troca de tiros entre policiais e todo tipo de bandidagens, policiais acuados sob morteiros e armas de guerras nas ruas deste Brasil.
O país vive sob intensos fogos cruzados há cerca de quatro décadas. Milhões de jovens e adultos já foram mortos pelas polícias e pelos comparsas dos crimes, traficantes e milicianos.
A polícia está acuada entre as ameaças diárias da guerra urbana, das câmeras de celular, das chamadas ONGs sociais e observatórios das favelas, e outras.
As polícias estão nervosas, vivem sob o controle das instituições que ao mesmo tempo que constrói uma sociedade apartada, constrói o sistema da punição que mata tanto, quanto qualquer guerra.
E nesse descontrolado ambiente de hostilidades, as famílias ficam no meio dessas dualidades infames e de atrocidades.
Até quando essa guerra urbana sangrenta vai continuar, não sabemos.