Um dos coordenadores da campanha do candidato a prefeito de Eunápolis Neto Guerrieri, braço direito do seu staff político, conhecido como Rafael do PT, acompanhado de um conhecido advogado e outra pessoa estão sendo citados de suposto assédio eleitoral à candidata a vereadora Marilene da Saúde, PP, na tentativa de induzi-la a desfazer sua renúncia protocolada oficialmente no Cartório da 203ª Zona Eleitoral, de Eunápolis, nesta sexta-feira (27).
A ida de Rafael do PT, e do advogado da campanha, na noite desta sexta-feira, 27, teve o intuito de fazer Marilene desfazer da sua renúncia, para beneficiar a candidatura à reeleição do vereador Adriano Cardoso, que foi para o grupo do Avante, apoiar Neto Guerrieri.
Com o esvaziamento do PP, o candidato Adriano poderá não obter coeficiente para se eleger. Outra problema enfrentado, é a questão do preenchimento da cota feminina. O que é bastante grave, nesse caso.
As conversas de bastidores, apontam que foram oferecidos R$ 100 mil reais para a candidata Marilene da Saúde para que ela volte atrás. Fato impossível, já que existe um protocolo oficializado no Cartório Eleitoral.
Na reta final das campanhas, crescem o número de assédio eleitoral em todo Brasil, que se caracterizam como prática de coração, intimidação, ameaça, humilhação ou constrangimento com o objetivo de manipular o voto, apoio, orientação e manipulação política.
Nossa reportagem conversou na manhã deste sábado, 28, com Marilene da Saúde, ela confirmou que Rafael do PT, o advogado da campanha e até mesmo Adriano Cardoso estiveram em sua casa, mas não falaram sobre dinheiro. Ela também afirmou que o candidato a prefeito Neto Guerrieri não esteve em sua residência.
Na manhã deste sábado, após reunião com seus correligionários, Marilene postou um vídeo confirmando que tinha voltado atrás, seguia como candidata a vereadora e estava agora ao lado de Neto Guerrieri.
Veja o vídeo de Marilene