Mais uma ducha de água gelada caiu na cabeça do ex-prefeito Neto Guerrieri, ele, que é pré-candidato a prefeito de Eunápolis, pelo Avante.
Para deixá-lo mais atordoado ainda, a desembargadora Maria de Fátima Silva Carvalho, relatora do agravo de instrumento interposto pelo ex-prefeito, em sua análise, postergou o seu pedido de urgência. A desembargadora decidiu que só vai apreciar o pedido de liminar mais adiante. Depois do pronunciamento do Ministério Público e do prazo de 15 dias para que a Câmara Municipal responda ao recurso.
Portanto, após a decisão prolatada no último domingo, 28, o ex-prefeito segue à sombra da inelegibilidade, vivendo politicamente um enorme desgaste, sem a certeza de que poderá seguir adiante com sua pré-candidatura. Ainda com a palavra final, a desembargadora Maria de Fátima Silva Carvalho, vai apreciar o agravo de instrumento interposto pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Eunápolis, Paulo Brasil, com provas coligidas aos autos e protocoladas na condição de terceiro interessado.
O ex-prefeito Neto Guerrieri vem tentando se desvencilhar do processo que culminou com a rejeição de suas contas públicas, tendo inicialmente entrado com pedido de tutela de urgência na 1ª Vara Fazenda Pública, em processo movido contra a Casa Legislativa, para que fosse anulado o Decreto Legislativo de número 12/2018, que rejeitou suas contas.
Faltando dois dias para a convenção do Avante, os correligionários de Neto Guerrieri estão cada vez mais apreensivos e sem clima para o evento, que ocorre no dia 01 de agosto, na Câmara de Vereadores. O momento é bastante delicado para o grupo do ex-prefeito.