O médico de Itabela, Júlio César, conversou na tarde desta quinta-feira, 14, com o jornalista Jackson Domiciano, editor do portal de notícias agazetabahia.com sobre alguns temas, tendo como exemplo o Setembro Amarelo, e a sua importância para a prevenção ao suicídio, e a conscientização sobre os transtornos mentais que tanto têm afetado crianças e adultos, principalmente nas camadas mais carentes da sociedade, que sofrem mais por falta de acesso aos diagnósticos precisos, e do apoio por parte do Estado. "Este é um grave problema que atinge nossa população infantil, jovem e adulta. Atender, acolher e cuidar dessas pessoas, são as principais iniciativas que devem ser feitas", disse Dr. Júlio César.
Residente no município de Itabela, há vários anos, Dr. Júlio tem grandes serviços prestados à população itabelense, tanto na área da saúde como médico, e diretor do Hospital Municipal Frei Ricardo, onde desenvolve grande trabalho; como cidadão, amigo, e sempre pronto para servir ao semelhante qualquer hora do dia e da noite. Seu nome tem se propagado nas conversas sobre a política local, e tem se despontado como possível pré-candidato a prefeito no próximo pleito eleitoral.
Isso, ele por enquanto, descarta, preferindo que as coisas aconteçam de forma natural, sem atropelos e pressa. "Tudo só depende de Deus, do querer dos amigos e amigas, e das lideranças de nosso município. Tudo ainda é cedo", ressaltou.
Perguntamos sobre os efeitos da aprovação nesta quinta-feira (14) da minirreforma eleitoral, que poderá valer para as eleições municipais de 2024. Ele disse, que embora aprovada pela Câmara dos Deputados, pode ser emperrada no Senado Federal.
"A expectativa é que essa minirreforma passe a ter validade nas eleições municipais do ano que vem, com muitas mudanças, inclusive, prevendo um prazo antecipado para registro de candidaturas, permitindo que a Justiça Eleitoral tenha mais tempo para julgar os candidatos antes das eleições. O prazo de desincompatibilização de cargos públicos, para concorrer a cargos eleitorais, será unificado em seis meses. Na lei atual, esse prazo pode ser de até seis meses, dependendo do cargo público ocupado por quem disputa a eleição", enfatizou Dr. Júlio.
Disse ainda, que essa minirreforma eleitoral vem com mudanças muito significativas e abrangentes. "Essa minirreforma aprovada de forma urgente, deveria, na verdade, se chamar de grande reforma eleitoral. Mudaram muitos pontos. Vamos esperar que dentro de alguns dias passe a valer de verdade", finalizou.