Quero neste traçado de papel, neste primeiro domingo de fevereiro, pautar sobre um quadro do pintor renascentista, holandês, Pieter Bruegel, o Velho.
"A obra retrata a parábola contada por Jesus Cristo, na qual o cego guia outro cego. A passagem bíblica aparece em Mateus 15:14, quando Jesus dirige uma crítica aos fariseus: “Deixai-os. São cegos e guias de cegos. Ora, se um cego conduz a outro, tombarão ambos na mesma vala.”
[1] A narrativa é comumente interpretada como uma metáfora para descrever uma situação em que uma pessoa sem conhecimento é aconselhada por outra pessoa que também não tem conhecimento algum sobre determinado assunto.[2]".
Dentro dessa perspectiva e breve comparação entre a obra de Bruegel e a titubeante administração da prefeita Cordélia Torres, nesses 35 dias do governo, é visível, que a gestora está tentando a todo custo, disfarçando com tapas na mesa, e cegueira quase absoluta sobre administração pública, dizer para seus cegos: eu vou conduzi-los ao abismo.
Antes que tal desastre acontecesse, foi preciso que os apiedosos dos cegos, buscassem velhos guias, que segurando a rota bengala, tenha a incumbência de desviar os sem visões, da eminente tragédia.
Por certo, o novo guia, sábio como é, astuto e experiente, tentará dar rumo aos cegos, e aplacar a ânsia das vinganças. Evitando dessa forma, que todos caiam em pencas no desfiladeiro sem fim.
Ainda com foco na obra do renascentista holandês, venho com um velho ditado nordestino: a pior cega, é aquela que não quer enxergar!