A médica Raissa Soares que ganhou fama nacional após revelar os resultados positivos com seus pacientes com Covid-19 em Porto Seguro, ministrando o tratamento precoce de hidroxicloroquina em conjunto com azitromicina, ivermectina, zinco e vitaminas, viajou recentemente para São Paulo, onde conheceria a gestão da cidade de Porto Feliz, mas antes de retornar à região sentiu sintomas da Covid-19 e logo tornou-se paciente.
A revelação foi feita pela própria médica através de um vídeo em suas redes sociais. “Hoje é sexta-feira e acordei com o nariz absolutamente obstruído. Achei muito estranho, nariz entupido e dor de cabeça. Dois sinais, isso pode ser Covid. Não vou voar. Eu vim conhecer do ponto de vista de gestão para a gente fazer em Porto Seguro o que Porto Feliz está fazendo aqui em São Paulo que é espetacular, agora eu virei paciente e estou sendo cuidada aqui”, disse Raissa Soares no vídeo.
Anunciada como futura secretária municipal de Saúde pelo prefeito eleito de Porto Seguro Jânio Natal, Raissa Oliveira foi ao município de paulista de Porto Feliz para conhecer a gestão local, apontada por ela como modelo a ser seguido. Ela e o esposo retornariam para Porto Seguro no final desta última semana, mas a viagem teve de ser adiada por causa da Covid-19.
A médica ganhou notoriedade ao gravar um vídeo, em junho deste ano, pedindo ao presidente Jair Bolsonaro caixas de hidroxicloroquina para que pacientes da região pudessem se tratar. O pedido chegou até o presidente que enviou 40 mil caixas do medicamento para Porto Seguro.
Ela também participou, em agosto deste ano, de um evento em Brasília que reuniu médicos de diversos lugares do país que receitam hidroxicloroquina e outros medicamentos a pacientes como forma de combater a Covid-19.
Natural de Belo Horizonte-MG, Raissa Oliveira Azevedo de Melo Soares tem 50 anos, é casada e mãe de dois filhos. Ela é Clínica Geral e trabalha com o SUS há 25 anos. Foi uma das primeiras médicas da região a usar o protocolo de uso de medicamentos como Azitromicina, Ivermectina e Cloroquina no tratamento de paciente com Covid-19, apesar da falta de consenso científico sobre o emprego das substâncias.