Desde o governo interino Virgílio Clímaco Damásio, nos idos de 1889, até aos mais recentes, a exemplo de Roberto Santos, ACM, João Durval, Valdir Pires, Nilo Coelho, Paulo Souto, César Borges, Jaques Wagner e o atual governador Rui Costa, que a região extremo sul da Bahia, onde nasceu o Brasil, tem sobrevivido às duras penas, e sob o olhar cego do governo do Estado e governo federal.
Essa apartação angustiante tem provocado danos enormes, para desenvolvimento sócio econômico deste, que é um dos mais bonitos lugares do mundo.
Quem mora nesta região sempre conviveu historicamente sob a mão perversa do descaso que tem arruinado as perspectivas de crescimento e de vida.
Também, é muito difícil para um governador deixar as suas trincheiras na capital baiana para se aventurar em uma região tão distante, mais de 700 km, e com pouca identificação com a cultura verdadeiramente baiana, e do Recôncavo.
Diante dessa incômoda situação, onde inércia prevalece, não há outro caminho, há não ser a criação de um grupo que se proponha a encabeçar um movimento para a separação das regiões sul e extremo sul, do resto do estado. Talvez, figuras comprometidas não aceitem essa proposta.
Na próxima semana, um grupo de pessoas adepto e simpático ao movimento estará dando o pontapé inicial à referida manifestação, fazendo a primeira reunião.
A editoria do site agazetabahia.com elaborou uma pauta de reivindicações que será encaminhada para diversas entidades para as devidas apreciações, onde serão acrescentados novos temas.
Veja abaixo a primeira pauta de reivindicações que deverá ser encaminhado ao governador Rui Costa:
Diminuição da extrema violência na região;
Construção de núcleos na Uneb;
Reconstrução de toda malha viária regional;
Aumento do efetivo policial, e melhoria imediata de todo equipamento necessário para a manutenção da segurança pública;
Reconstruir imediatamente todas as escolas públicas, com estrutura e qualidade;
Reconstrução das Cadeias Públicas, em todos os municípios;
Aumento no número de profissionais da educação em todos os níveis;
Demarcação correta das áreas indígenas e apoio a cultura indígena;
Segurança jurídica no campo;
Criação de Polícias para o combate aos crimes em propriedades rurais;
Fortalecimento dos órgãos fiscalizadores estaduais, aquisição de equipamentos e contratação de profissionais;
Investimento e apoio para os setores: agrícola, industrial, turismo, práticas esportivas e culturais;
Presença anual da Governadoria na região;
Descentralização dos cargos estaduais de primeiro e segundo escalão;
Construção de vias para interligações com o estado de Minas Gerais;
Investimento e construção de um Hospital Geral.
Apoio para a implantação de fábricas de papel, e subprodutos;
Incentivo para implantações de indústrias de pequeno e médio porte nos municípios;
A imediata implantação do saneamento básico de Eunápolis, para o desenvolvimento do município.
Melhoria nos serviços públicos do Judiciário.