O advogado J. Pires, que defende os interesses de Joceval Rodrigues na Ação Eleitoral movida para cassar o mandato do deputado Uldurico Pinto Jr., afirma que o parlamentar, mais uma vez, utiliza os meios de comunicação para manipular a verdade. “Na realidade, a testemunha João Ribeiro foi presa após ser indagada pelo Juiz Zonal se havia postado propaganda do então canditado Uldurico Jr., tendo a testemunha negado de forma veemente. Confrontada com a prova extraída da sua própria página do facebook, continuou a negar o fato, não restando alternativa ao Magistrado senão decretar a prisão imediata da testemunha diante da sua falsa afirmação”.
Diz que a afirmação do deputado de que a testemunha deveria ter pretado o seu depoimento não possui qualquer fundamento jurídico. “Ora senhores, se mentiu até mesmo sobre a sua página pessoal no facebook, que relevância teria o depoimento dessa testemunha, interroga o advogado. O que talvez esteja "tirando o sono" do deputado não é a prisão dessa testemunha, mas sim o fato de que, no mesmo momento em que João Ribeiro era preso em Eunápolis, uma ex-funcionária do deputado, que participou de todo o processo fraudulento de sua campanha, com medo de represália, decidiu, espontaneamente, comparecer ao Ministério Público para narrar os diversos atos ilícitos praticados pelo então candidato Uldurico Jr. para se eleger”.
Na visão do advogado J. Pires, "o mandato do deputado está por um fio", e finalizou que o Deputado vai entrar para a história como o primeiro deputado federal cassado na Bahia, diante de tantas ilicitudes cometidas pelo mesmo durante a última eleição.
Conforme matéria publicada no site Bahianoticias, o deputado federal Uldurico Jr (PTC-BA) negou que o marqueteiro João Batista Ribeiro tenha sido preso por mentir em juízo. O parlamentar afirmou, por meio de nota, que "o mesmo sequer foi ouvido sobre o processo. O senhor João Ribeiro foi preso no início da audiência sem sequer ter o direito de testemunhar, violando o direito de defesa no processo que investiga o suposto crime eleitoral, crime esse que sequer foi mencionado.
Disse ainda que a defesa do parlamentar deve entrar com representação no Conselho Nacional da Justiça (CNJ) contra a postura do juiz Wilson Nunes da Silva Júnior, titular da 188ª Eleitoral, que, segundo Uldurico, não ouviu a defesa nem a testemunha do processo.