A cidade de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, amanheceu mais triste que nunca. Uma manhã de domingo, 13 de julho, chuvosa e fria, parecendo uma cidade europeia friorenta a esfumaçada. Nada andava nas ruas. As pessoas pareciam enclausuradas em seus aposentos, desprovidas de sonhos e esperanças. Um domingo triste como nunca se viu. Um 13 de julho marcado de desilusões, decepções e vergonha.

Um domingo de ressaca, após mais uma tarde de sábado decepcionante, aonde mais uma derrota do nosso time só veio confirmar que o Brasil não é mais o mesmo no futebol. Que todas as propagandas vendidas pelo Governo, não passou de um grande teatro com panos de fundo deteriorados.

Nada nos fará esquecer este julho fatídico de 2014, quando em nossa casa, vimos a Seleção ser esmagada, diante dos olhos de milhos de crianças vestidas de verde e amarelo. Torcendo e gritando, empurrando com carinho um time fracassado.

Matéria postada no Brasil247, diz que a grande final da Copa do Mundo de 2014 neste domingo (13), às 16 horas, no Maracanã, mostra o contrário do que foi visto com a Seleção Brasileira. Mostra o espetacular e disciplinado conjunto da seleção da Alemanha com o talento e a raça da Argentina de Lionel Messi, empurrada por uma torcida enlouquecida, o que torna qualquer resultado absolutamente normal segundo a crônica esportiva.

A Alemanha, por sua vez, chega embalada para o jogo após a vitória de 7 a 1 sobre o Brasil naquele que foi eleito o jogo mais surpreendente de todas as copas segundo o canal BBC Sport. A confiança é tanta que o técnico Joachim Löw prevê que a Alemanha siga no topo das melhores do mundo nos próximos anos. O Maracanã deve presenciar uma disputa acirrada também nas cadeiras entre as torcidas argentina, que invade as cidades-sede a cada jogo da Celeste com animação extraordinária, e brasileiros, que, encantados com as gentilezas alemãs e movidos pela rivalidade histórica com os hermanos, vão se postar ao lado do conjunto de Toni Kroos.