Bahia, 14 de Janeiro de 2025
Por: Divulgação
14/01/2025 - 09:07:11

O consultor de investimentos, Raiffe Marques explica que investir nos EUA se faz muito necessário, visto que o dólar é uma das moedas mais estáveis do mundo.

Destaquei alguns pontos do porque dolarizar parte do patrimônio.

Diversificação de Riscos: ao aplicar recursos em ativos de diferentes países a exemplo dos EUA, Europa, China, você reduz a dependência de uma única economia. Isso protege sua carteira contra crises locais, como desvalorizações cambiais ou instabilidades políticas.

Acesso a economias estáveis: mercados como os Estados Unidos e Europa oferecem oportunidades em empresas consolidadas e setores tecnologicamente avançados, que são ausentes no Brasil. (a exemplo da Apple, Microsoft, Amazon, Testa, Google, JP Morgan, Nvidia, e tantas outras).

Proteção Cambial: Investimentos em moedas fortes, como o dólar ou o euro, ajudam a proteger seu patrimônio contra a desvalorização do real.

Ampliar o Universo de Investimentos: Investir no exterior permite acesso a classes de ativos não tão comuns no Brasil, como ETFs globais, REITs (fundos imobiliários internacionais) e startups de tecnologia.

Como investir no exterior?

Investir em mercados internacionais não é um processo complexo, mas exige planejamento, conhecimento ou acompanhamento profissional.

Há duas formas mais comuns de exposição internacional.

1º. Através de ETFs. Esses são situados aqui no Brasil, mas lastreado a índices americanos. Exposto a esses ETFs, da mesma maneira que se comportar o mercado americano, isso irá se replicar em sua carteira de investimentos aqui no Brasil.
Pontos Positivos: Fácil acesso a esses ETFs via corretora no Brasil. Fácil tributação. (15% sobre o lucro obtido no momento da venda). O lucro já é em reais, não sendo necessário realizar o cambio da moeda.
Ponto negativo: o dinheiro aplicado continua no Brasil.
Exemplos de ETFs: IVVB11, SPXI11, NASD11, ALUG11, SVAL11, entre outros.

2º. Através de alocação internacional. Aqui sim, o dinheiro fica localizado em território americano. O processo é um pouco mais complexo. É necessário ter conta em corretora americana (a exemplo da Avenue), realizar o cambio de reais para dólar, e assim adquirir ativos americanos, entre eles, renda fixa, (Bonds), renda variável (ações, etfs), fundos imobiliários(reits).
Pontos negativos: tributação mais completa (vale ressaltar que nem todos os contadores tem conhecimentos para tal).
Pontos positivos: diversificação global, eliminação de risco brasil, patrimônio em moeda forte.

Quais os riscos de investir no exterior?

Embora investir fora do Brasil ofereça muitas vantagens, há riscos que precisam ser considerados:

Risco Cambial: A valorização do real frente ao dólar pode reduzir os ganhos.

Regulação e Jurisdição: Os mercados internacionais têm legislações e regras específicas que você precisa compreender.

Volatilidade: Mercados como o Nasdaq, focado em tecnologia, podem apresentar flutuações significativas em curto prazo.

Conclusão
Segundo Raiffe, vale a pena ter parte do patrimônio em mercado americano, contudo, é necessário ter conhecimento ou acompanhamento profissional.

Abaixo você verá um gráfico onde mostra o índice SP500 que reflete as 500 maiores empresas americanas versus o Ibov, que reflete as empresas da B3, nossa bolsa aqui no Brasil.


O gráfico mostra esses índices em 2024. O SP500 teve um retorno acumulado positivo de 24,01%, contra o índice Ibovespa que teve retorno negativo em -9,35%.

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