A Polícia Federal tem atuado e prendido nos últimos dias, pessoas, e até mesmo candidatos ligados a políticos, carregando malas de dinheiro para compra de votos.
O caso mais recente aconteceu neste sábado, 28, no Amapá, onde a PF prendeu em Oiapoque,  quatro pessoas ligadas à prefeitura da cidade com grande quantidade de dinheiro que seria usados em suposta compra de votos no Norte do Estado.

O prefeito de Oiapoque e candidato à reeleição Breno Lima foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos, mas a Polícia Federal não confirma que ele é um dos quatro presos na operação deste sábado.
Na última semana em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, crescem as informações de que dois empresários, um de Itabela e outro de Eunápolis estão financiando a campanha do candidato a prefeitura, transações  financeiras essas, com a finalidade de compra de candidatos à vereança e lideranças políticas.

Na sexta-feira, 27, a reportagem do agazetabahia recebeu informações de um vendedor de carros que trabalha nas imediações da Avenida Duque de Caxias, no centro de da cidade, local conhecido como a "Feira do Rato", que um determinado empresário e político de Itabela estava com certa quantidade de dinheiro em espécie, fazendo ofertas para os vendedores de veículos que ali trabalham, fazerem campanha para um candidato dos laranjas.

Os rumores crescem a todo instante nos bastidores da política em Eunápolis sobre quantias de dinheiro sem comprovação, que estão sendo despejadas na cidade. O esquema de compra de votos está sendo denunciado à Polícia Federal nesta segunda-feira, 30.
Gravações de áudios já estão nas mãos dos denunciantes desde quinta-feira, 26.

A compra ou venda de votos, conhecida legalmente como captação ilícita de sufrágio, é um crime eleitoral grave definido pela Lei nº 9.840/99. Segundo a legislação, é proibido doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, em troca de votos.