Os atos da candidata a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres, em processar a imprensa de Eunápolis, e colocar esse intento, como um dos principais pilares de sua campanha, bem como, a utilização de processos impetrados na Justiça Eleitoral, e outras Varas, vislumbra-se o risco de que fique vulnerável, o próprio Estado Democrático de Direito. Caso esteja sendo deteriorado um dos principais pilares e fundamentais braços, que é a livre manifestação de pensamento, a liberdade de expressão, e da imprensa, a sociedade está convivendo com um grande risco. Aí, a Justiça precisa acudir e observar com mais cuidado.
Essa vitimização da candidata, nos parece induzir a Justiça Eleitoral, que ao receber as supostas denúncias, cabe agir e demandar imediatas respostas. Isso causa danos irreparáveis à liberdade de expressão e à democracia.
Cordélia está sendo apontada de perseguir a imprensa. Vários veículos de comunicação da cidade estão sendo processados por ela. Isso demonstra que se for eleita, as mordaças podem ser bem piores, com prejuízos incalculáveis para a sociedade.
Muitas pessoas, por qualquer motivo pífio, se dirige a uma Delegacia de Polícia, para fazer Boletim de Ocorrência, e dessa forma, causando tumultos, e prejuízos aos trabalhos das Polícias. Assim, é aquele candidato ou candidata que se presta ao papel infame, de a todo ou qualquer motivo, acionar a Justiça, quando poderia de forma democrática pedir o direito de resposta, que lhe cabe, conforme determina a Lei de Imprensa.
Os constantes atos da candidata estão preocupando as autoridades e setores da sociedade, que veem nas sua ações, indícios de perseguições contínuas ao estado democratico de direito e à livre expressão.
A própria Justiça tem bons olhos para observar essas constantes ações da candidata, e pode perfeitamente observar, se a mesma não está de certa forma, criando riscos, e obstáculos de maneira deliberada, contra o mais basilar e fundamental sustentáculo do povo.
Conforme matéria postada no antagonista, hoje, a Transparência Internacional voltou a criticar neste sábado, o inquérito das fake news aberto pelo STF. “Instaurado de ofício pelo então presidente do STF Dias Toffoli, o inquérito das ‘fake news’ foi usado para acessar secretamente investigações em que aparecia seu próprio nome. O inquérito é um dos atos mais autoritários do Supremo desde a redemocratização do Brasil.”
Vejam senhores, o grande risco de se utilizar o viés dos processos, para causar pânico e medo aos trabalhadores da comunicação. Isso é um dos maiores retrocessos da democracia.